Guerra e Paz já se faz
Desde antes de nossa primeira aparição
Da barriga, quentes e cheio de proteção
Saímos para o frio do mundo, um ser incapaz
A cada dia é menos um dia
E mais um ao mesmo tempo
Sobrevivendo a cada momento
Vivendo e aprendendo a revelia
A natureza é organizada e perfeita
E nós, pequenos pedaços de caos andantes
guerreiros, depressivos, assassinos e amantes
tentando tornar nossas vidas tão simples quanto uma receita
A mão que bate também afaga
A palavra que ofende também elogia
O chumbo da tinta de lindos quadros
Também asfixia, descolori e mata
Tudo é e não é
pode ou não pode ser
Vivemos de escolhas, Maria ou José
Escolhemos Viver... ou morrer
E apenas uma coisa não é dual nem ambígua
É que desde o primeiro segundo de vida
Até ouvirmos o último badalo
A morte vem a cavalo
Olá,
das estradas, das cidades, do tempo
sim, você veio até aqui! mas veja como é interessante
serão meus versos, meu mundo, que com o vento
chegarão até você nesse momento!
Espero que aprecie minha estadia aqui
enquanto você permanecer
e quem sabe um verso aqui um verso ali
fiquem contigo para lhe entreter
quem sabe até , fazer chorar, rir ou relembrar,
as palavras são mesmo desse jeito
depois de escritas ou proferidas ao ar
acertam em cheio alguém no peito
assim como as canções ou como o luar
que trazem harmonia e paz ao nosso mundo imperfeito.
Bardo da Lua