A vida é como uma bela música
Sempre bonita aos que sabem ouvir
Não importa se ela é tocada à sombra ou à luz da lua
A melodia, a vida é a lua, sempre serão belas aos que sabem sentir
Olá,
das estradas, das cidades, do tempo
sim, você veio até aqui! mas veja como é interessante
serão meus versos, meu mundo, que com o vento
chegarão até você nesse momento!
Espero que aprecie minha estadia aqui
enquanto você permanecer
e quem sabe um verso aqui um verso ali
fiquem contigo para lhe entreter
quem sabe até , fazer chorar, rir ou relembrar,
as palavras são mesmo desse jeito
depois de escritas ou proferidas ao ar
acertam em cheio alguém no peito
assim como as canções ou como o luar
que trazem harmonia e paz ao nosso mundo imperfeito.
Bardo da Lua
quarta-feira, 25 de abril de 2012
Graças aos Deuses
Graças aos deuses dou
Por poder ter vivido esse momento
Ter sido enviado ao passado
Mesmo que por pensamento
Em meio a grandes imperadores
Deuses e senadores
Chamou me a atenção
Um cheiro bom vindo da plantação
O morango que uma suave mão morena coletava
Se misturava com uma doce voz que cantava
E assim, a voz, a boca, o doce e o morango
Como se fosse um bom vinho me embriagava
Naquele instante não importava se éramos cidadãos
Escravos, senadores ou aldeões
Pois Vênus e Eros festejavam
O momento em que dois corações se aproximavam
Por poder ter vivido esse momento
Ter sido enviado ao passado
Mesmo que por pensamento
Em meio a grandes imperadores
Deuses e senadores
Chamou me a atenção
Um cheiro bom vindo da plantação
O morango que uma suave mão morena coletava
Se misturava com uma doce voz que cantava
E assim, a voz, a boca, o doce e o morango
Como se fosse um bom vinho me embriagava
Naquele instante não importava se éramos cidadãos
Escravos, senadores ou aldeões
Pois Vênus e Eros festejavam
O momento em que dois corações se aproximavam
Uma fogueira, duas almas
Uma fogueira
Dois corpos
Duas almas
Uma promessa
Dois caminhos
Duas amarras
Qual vontade do criador
Não há dualidade
Que separe o amor
Assim como há tanta diferença
Fazendo parte do mesmo tudo
Onde a regra é a coexistência
O universo é uno
Como o fogo e a promessa, que não separam as almas
de se encontrarem no mesmo caminho
No universo que sempre é o mesmo
No Sol, na Lua, em Plutão ou em Netuno.
Dois corpos
Duas almas
Uma promessa
Dois caminhos
Duas amarras
Qual vontade do criador
Não há dualidade
Que separe o amor
Assim como há tanta diferença
Fazendo parte do mesmo tudo
Onde a regra é a coexistência
O universo é uno
Como o fogo e a promessa, que não separam as almas
de se encontrarem no mesmo caminho
No universo que sempre é o mesmo
No Sol, na Lua, em Plutão ou em Netuno.
O vaso e a flor
Num vaso seco, sementes foram plantadas
E de tão fortes que eram
Mesmo sem serem regadas
Fixaram suas raízes e germinaram
O tempo passava,
E por mais que o broto
Esperasse ansioso
A água vez em nunca o tocava
O broto cansou
E sua raiz já não estava tão forte
Então, um jardineiro veio e a arrancou
O vaso vazio e a flor seca lembravam a morte
Mas qual foi a surpresa da flor
Ao ver um novo vaso
Molhado, regado, encharcado
Sabia que ali não sentiria mais dor
Só então entendeu,
Que o jardineiro havia lhe dado um vaso seco
Pois era de uma espécie rara sem preço
e que a flor mais bonita, da raiz outrora seca,
Floresceu.
E de tão fortes que eram
Mesmo sem serem regadas
Fixaram suas raízes e germinaram
O tempo passava,
E por mais que o broto
Esperasse ansioso
A água vez em nunca o tocava
O broto cansou
E sua raiz já não estava tão forte
Então, um jardineiro veio e a arrancou
O vaso vazio e a flor seca lembravam a morte
Mas qual foi a surpresa da flor
Ao ver um novo vaso
Molhado, regado, encharcado
Sabia que ali não sentiria mais dor
Só então entendeu,
Que o jardineiro havia lhe dado um vaso seco
Pois era de uma espécie rara sem preço
e que a flor mais bonita, da raiz outrora seca,
Floresceu.
terça-feira, 24 de abril de 2012
As flores e o tempo
Qual rosa não seria triste
Se tendo desabrochado
Não sentisse o calor de quem a visse?
Qual flor será feliz,
Sendo podada pelo frio do outono
Sabendo que o inverno está por um triz?
Sábia é a natureza
Que lança seu gélido luar
Sobre toda terra e mar
E mesmo nas flores de maior beleza
E quando tudo parecer perdido
Um doce perfume virá ao ar
Carregado por um soneto ao luar
O cheiro das flores, das rosas e do tempo vivido.
Se tendo desabrochado
Não sentisse o calor de quem a visse?
Qual flor será feliz,
Sendo podada pelo frio do outono
Sabendo que o inverno está por um triz?
Sábia é a natureza
Que lança seu gélido luar
Sobre toda terra e mar
E mesmo nas flores de maior beleza
E quando tudo parecer perdido
Um doce perfume virá ao ar
Carregado por um soneto ao luar
O cheiro das flores, das rosas e do tempo vivido.
Assinar:
Postagens (Atom)